10 maio, 2012

Bicho da semana: Coruja.

Mocho orelhudo (Bubo virginianus),
maior espécie encontrada no Brasil.
Quinta-feira é o dia do bicho da semana e hoje irei atender a sugestão e pedido de uma grande amiga. Essa semana iremos conhecer um pouco mais sobre a coruja, que é um animal muito bonito e admirado por muitas pessoas e pode provocar medo em outras... Para ficar mais fácil, como sempre, vamos à sua classificação científica:
Reino: Animal.
Filo: Cordado.
Classe: Aves.
Ordem: Estrigiforme.
Família: Strigidae ou Tytonidae.

Pela classificação, podemos notar que as corujas são animais vertebrados que são classificadas como aves, na ordem dos Estrigiformes, que inclui aves de rapina noturnas, caçadoras eficientes, que utilizam seu olhos que são super aguçados e os seus movimentos rápidos. São também muito observadoras em relação ao ambiente, sendo que pode girar sua cabeça em até 270°, além de voar silenciosamente devido as suas numerosas penas que são macias. Elas podem pertencer à família Strigidae ou Tytonidae. A família Strigidae alimentam-se geralmente de invertebrados e pequenos vertebrados, possuindo hábitos noturnos, mas algumas espécies podem ser ativas durante o dia. Já a família Tytonidae tem como principal característica sua cabeça no formato de "coração", também se alimentam de invertebrados e pequenos vertebrados, são principalmente noturnas e não migratórias. Infelizmente cinco espécies da família das Tytonidae, estão ameaçada à extinção.
Mocho níveo (Nyctea sacndiaca),
representante da família Strigidae.
As corujas são carnívoras e são consideradas as predadoras mais sofisticados do mundo, por suas táticas de caça e adaptação ao meio em que vivem, que compreende grande parte do mundo, com exceção da Antártica. São tímidas e solitárias, sendo que algumas espécies são raríssimas de serem observadas. Elas engolem sua alimentação inteira, que consiste em pequenos mamíferos, insetos e aranhas, e depois vomitam pelotas com pelos e fragmentos de ossos.
O macho é bem gentil, e na época da reprodução oferece para a fêmea uma presa, se a fêmea aceitar ocorre o acasalamento. A fêmea põe em média cerca de 3 a 5 ovos, que incubam por volta de 33 dias, depois que eclodem os filhotes são cuidados pelo macho, até que eles possam aprender a se defenderem sozinhos e a voar, algo em torno de dois meses. Os ovos geralmente são postos em ninhos em árvores, mas algumas espécies fazem os ninhos no chão, perto de árvores, elas cavam no chão verticalmente e depois horizontalmente, até acharem um local perfeito que deixem os seus filhotes livre de predadores, formando uma espécie de toca. O macho fica cuidando do ninho em uma árvore próxima, principalmente durante o dia, se algum invasor aparecer, os filhotes podem imitar sons de serpentes, fazendo com que o agressor (geralmente gaviões) desista do ataque.
Coruja-das-Torres (Tyto alba),
representante da família Tytonidae.
As corujas geralmente representam a sabedoria, mas em algumas culturas a coruja é um símbolo do mundo espiritual, e outras pessoas ainda, acreditam que elas podem prever a morte, o seu piar pode significar que algum ente de sua família possa falecer, o que muitas vezes pode gerar violência contra esses animais que são tão importantes para o equilíbrio biológico, já que se alimentam de pequenos mamíferos como os ratos e insetos como as baratas, que são considerados pragas urbanas.  Portanto, nada de jogar pedra na coitada da coruja, já que ela não faz nenhum mal a nós, muito pelo contrário, ela nos ajuda com o controle de animais indesejáveis que podem transmitir doenças e essa coisa de ser mensageira da morte é coisa de gente antiga e não tem nada a ver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que achou?
Dê sua opnião, sempre sendo gentil e educado.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...